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Ato das centrais sindicais em defesa do emprego na Ford

Ato das centrais sindicais em defesa do emprego na Ford

A União Geral dos Trabalhadores (UGT), juntamente com a UAW (central sindical norte-americana United Auto Workers), CUT, Força Sindical, CSB, CGTB, Nova Central, CTB, intersindical, Conlutas e a Pública realizou, na manhã desta quarta-feira (21), uma grande manifestação em repúdio a saída da montadora Ford do Brasil.

O ato, que reuniu trabalhadores de diversas categorias como metalúrgicos e comerciários, aconteceu na concessionária Sonnervig, revendedora Ford, da Avenida Ricardo Jafet, em São Paulo.

Empunhando faixas e cartazes os manifestantes mostraram total solidariedade aos trabalhadores e trabalhadoras que, neste momento estão prestes a perder seus empregos com o fechamento das plantas da Ford.

Totalizando a perca de mais de 100 mil empregos diretos e indiretos, os sindicalistas apontaram que esta situação foi agravada por conta de políticas atabalhoadas do governo federal, que não tem demonstrado interesse em tentar reverter a decisão da montadora de deixar o Brasil.

Josimar Andrade, diretor do Sindicato dos Comerciários de São Paulo ressaltou que o momento é extremamente difícil para a classe trabalhadora, pois toda essa situação, que ocasionará no aumento dos índices de desemprego, acontece justamente no momento em que o Brasil vive uma segunda onda da pandemia de Covid-19.

José Gonzaga da Cruz, vice-presidente do Sindicato dos Comerciários de São Paulo enfatizou o prejuízo que a decisão da Ford trás para o Brasil, em diversos aspectos, tanto sociais quanto trabalhistas e lembrou dos milhares de trabalhadores que adquiriram produtos Ford e que do dia para a noite se viram prejudicados com a desvalorização do seu bem. “Precisamos trazer a sociedade para esta discussão para, verdadeiramente, fazer com que a Ford reverta a sua decisão”.

Entre as propostas que foram apresentadas pelos sindicalistas está a da organização de uma cooperativa de trabalhadores da Ford para a fabricação de veículos nacionais, uma vez que os terrenos onde estão as fábricas fazem parte das concessões dadas pelos estados brasileiros à montadora.

A UGT compareceu em peso a manifestação, contando com a presença dos sindicatos de comerciários de Jacareí, Jundiaí, Piracicaba, Campinas, Guarulhos e Baixada Santista, Sindinstal, Sindicato dos Padeiros de São Paulo, Sindicato de Cargas Próprias e Sentracos.  

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