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13° salário: conquista dos sindicatos injeta bilhões na economia

13° salário: conquista dos sindicatos injeta bilhões na economia

07/12/2021

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o pagamento do 13° salário a cerca de 83 milhões de trabalhadores vai injetar R$ 232,6 bilhões na economia em 2021, o valor médio por trabalhador será de R$ 2.539,00.

O 13º salário significa mais consumo, gira a economia e, com isso, proporciona mais, produção, empregos, lucros para as empresas e impostos para o governo, todo mundo ganha.

Só recebe o 13° quem está no mercado formal de trabalho, com carteira registrada e direitos garantidos, não como quer o desastroso atual governo, com essas picaretagens de carteira verde e amarela, desmonte da CLT, sem direitos e com empregos precários.

O décimo terceiro é uma conquista dos sindicatos que, nos anos sessenta, organizaram abaixo-assinados, passeatas, piquetes e greves. Até então, o 13º salário não era obrigatório. Poucas empresas o pagavam. Mas, em razão da pressão dos sindicatos, em 1962, no governo João Goulart, foi aprovada a Lei estabelecendo sua obrigatoriedade. Os representantes patronais reagiram, afirmando que a lei era populista e irresponsável, que as empresas quebrariam e haveria desemprego.

O jornal “O Globo” estampou à época: “Considerado desastroso para o país um mês de 13º salário”. O desastre não veio e, graças aos esforços dos sindicatos, o 13º injeta, desde então, recursos na economia e melhora a vida dos trabalhadores e do Brasil. Lembre-se disso quando recebê-lo.

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