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Americanas pede autorização judicial para pagar dívidas trabalhistas

Americanas pede autorização judicial para pagar dívidas trabalhistas

17/02/2023

Na tentativa de honrar suas dívidas trabalhistas e com micro e pequenas empresas, a  Americanas pediu autorização judicial para pagar integralmente os débitos com esses credores. O total das dívidas com esse público soma R$ 192,4 milhões.

Caso consiga a autorização, a Americanas utilizará recursos obtidos com um financiamento conquistado na semana passada, de até R$ 2 bilhões na modalidade DIP (Financiamento do devedor em recuperação judicial) com prazo de 24 meses.

A rede varejista justifica que buscou essa solução para pagar os credores mais frágeis da lista por entender que a recuperação judicial “em provocado efeitos socioeconômicos relevantes no funcionamento desses pequenos negócios”, afirma em Nota.

Segundo Márcio Ayer, presidente do Sindicato dos Comerciários do Rio de Janeiro, a iniciativa já havia sido sugerida pelos sindicalistas iniciativa: “Já havíamos sugerido essa alternativa ao administrador das Americanas. É uma forma de garantir direitos dos trabalhadores, que não podem ser prejudicados com a situação”.

A varejista entrou com pedido de recuperação judicial no dia 19 de janeiro, após a revelação de uma “inconsistência contábil” da ordem de R$ 20 bilhões. Desde então, lideranças sindicais dos comerciários trabalham, de forma unitária, a fim de garantir empregos e direitos dos funcionários da empresa.

Ações – Foram realizados protestos, reuniões com a empresa, audiência de mediação no Ministério Público, com presença do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.

“Em todas as ocasiões, os representantes da empresa garantiam que não haverá demissões em massa. E caso haja desligamentos pontuais, as homologações serão realizadas nos Sindicatos”, afirma Ricardo Patah, presidente do Sindicato dos Comerciários de SP e da UGT.

Agenda – Após o Carnaval, os sindicalistas voltam a se reunir com a empresa em audiência de mediação no MPT.

MAIS – Acesse os sites dos Sindicatos dos Comerciários do Rio e de SP.

Fonte: Agência Sindical

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